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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Operação Maresia: Câmara impõe medidas restritivas a vereador envolvido em denúncias

Joad Fonseca/Reprodução
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN apreciou mais um Habeas Corpus relacionado à chamada Operação Maresia, cujo foco é a apuração da prática dos crimes de peculato – desvio de recursos públicos –, falsidade ideológica, falsidade de documento público, falso testemunho, uso de documento falso e coação de testemunha. Esses últimos atribuídos ao vereador Joad Fonseca da Silva (PMDB), da Câmara Municipal de Macau.
Na sessão, o órgão julgou o Habeas Corpus nº 2015019905-9, por meio do qual foi convertida a prisão preventiva em medidas cautelares diversas da custódia, previstas no artigo 319 do Código Penal.
Uma votação por maioria, já que o desembargador Gilson Barbosa não concedia a conversão da penalidade, segundo informação do portal virtual do TJRN.
Segundo a defesa, não haveriam provas de que o parlamentar tenha coagido testemunhas ou falsificado documentação pública.
Fato que não justifica os mais de 40 dias em que esteve detido, sem ter sido cogitado, sequer, a aplicação das cautelares.
Segundo o Ministério Público do RN, pelo que se extrai dos depoimentos e diálogos interceptados com autorização judicial, bem como de documentos que acompanham os autos, agiram com o prefeito Kerginaldo Pinto (PMDB), os denunciados Miguel França, José Alves Matias Júnior e Joad Fonseca da Silva.
Eles são acusados de agir para que fossem fabricados documentos para justificar pagamentos, na forma, também, de coação de servidores a colocar informações falsas em documentos públicos que foram juntados em defesa perante o Tribunal de Contas do Estado do RN (TCE/RN).
No entanto, para a decisão na Câmara, foi aplicada as medidas, por não serem consideradas obstáculos para o devido andamento processual.



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